A companhia encerra 2014 com 290 lojas e o único Estado em que não estará presente será Tocantins. Mas já está programada a abertura de uma unidade em Palmas, capital do Estado, no ano que vem. Para 2015, a rede planeja abrir 25 lojas. “O Brasil tem um dos maiores mercados de consumo do mundo e a nossa perspectiva é de médio e longo prazos”, diz França, sobre os impactos da desaceleração de vendas nos planos de expansão da rede.
Essa também é a avaliação de Manuel Corrêa, diretor geral da Telhanorte, uma das gigantes do setor de materiais de construção. Depois da reestruturação que houve na companhia nos últimos anos, a empresa voltou a abrir lojas este ano. Em 2014, foram duas unidades e, para o ano que vem, a meta é inaugurar entre quatro e cinco lojas, com investimentos de R$ 80 milhões. A rede termina 2014 com 38 pontos de venda.
Corrêa diz que a empresa sentiu os altos e baixos do mercado deste ano. “O primeiro trimestre foi pujante, o segundo mais fraco por causa da Copa, o terceiro continuou fraco e o quarto está razoável.” A expectativa inicial era ampliar em 10% as vendas este ano sobre as de 2013. Mas ele acha que vai conseguir crescer 8%. Mesmo assim, os planos estão mantidos. “O cenário hoje é mais de desconfiança do que de crise.”